quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Um livro que eu li... I


NOME: Rui Manuel Soares dos Reis
Grupo: 14/2009 NB
Data:  12/10/2010
Autor: Vergílio Ferreira
Obra: A Estrela
Ano de publicação: 2003
Editora: Bertrand Editora

Capa
O que mais realça na capa é o título e o autor, o que para mim está mal, podia estar em tamanho mais pequeno. A imagem que está na capa tem pouca cor e, ao mesmo tempo, está sem realce.

Informações sobre o autor
Vergílio Ferreira (1916-1996) nasceu em Melo - Serra da Estrela e faleceu em Lisboa. Frequentou o seminário do Fundão (1926-1932) e licenciou-se em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1940). A par do trabalho da escrita foi professor de Português e Latim em várias escolas do país. É considerado um dos mais importantes romancistas portugueses do século XX.

Sinopse
O conto fala de um menino que se chamava Pedro. Pedro, durante a noite, sobe à torre da Igreja, rouba uma estrela do céu e a leva para a casa. Pedro fica desiludido, porque durante o dia a estrela não brilhava com a mesma intensidade. Os pais apercebem-se que o Pedro andava triste, mas não sabiam a razão. Perguntaram-lhe várias vezes a razão da sua tristeza, mas o Pedro não quis responder.
Na aldeia ninguém se apercebeu do roubo da estrela, excepto um velho, que era o único que tinha tempo para olhar para as estrelas. Era o único que não trabalhava e tinha tempo à noite!             Os outros dormiam para irem trabalhar de dia. O velho começou a gritar e a dizer que roubaram a estrela mais bonita que havia no céu, mas toda a aldeia dizia: “É mais estrela, menos estrela”, excepto o governador que devia uns favores ao velho. Então, o governador propôs ao velho que se descobrisse o autor do furto.
Pintura de Vergílio Ferreira
A aldeia ficou admirada com a atitude do governador, porque tinham roubado outras coisas na aldeia e não tinha ficado tão preocupado. Entretanto, a mãe descobre a estrela no quarto, pega nela, queima as mãos e atira-a pela janela. Foi assim que a aldeia ficou a saber quem a tinha roubado. O governador para saber se era a estrela que tinham roubado sugeriu à meia-noite colocá-la no sítio. Foi então que o pai do Pedro disse em voz alta:
- Foi o meu filho que a tirou. Vai ser o meu filho a colocá-la.
O Pedro sobe pelas escadas da igreja e coloca a estrela no céu, onde realmente era o sítio dela e donde nunca devia ter saído. Ao descer, o Pedro escorrega, caí e morre. A estrela ainda lá está e toda a aldeia a conhece.

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