sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Testemunho de Manuela Costa

Frequentou o Processo de RVCC nível secundário
 
Chamo-me Manuela Costa e venho dar-vos o meu testemunho sobre o modo como decorreu a realização do Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) de nível secundário, que frequentei desde Fevereiro 2009 até Julho de 2010.
Comecei este processo por vontade própria, queria aprender e valorizar-me pessoalmente, pois, acho que temos que apostar na nossa formação e aprendizagem, de modo a estarmos sempre actualizados para corresponder aos desafios constantes da sociedade.
O seu início teve vários contratempos. Deparei-me com muitas dificuldades na compreensão do Referencial de Competências-Chave, bem como na articulação do mesmo com a minha história de vida. Os formadores foram incansáveis nesse aspecto, pois tentavam de todas as formas possíveis que o percebêssemos e trabalhássemos consoante as nossas vivências, dando pistas e exemplos para que essa articulação surgisse no nosso Portefólio Reflexivo das Aprendizagens (PRA). Sempre que houvesse dúvidas eram eles que nos ajudavam com as orientações adequadas.
Reflecti sobre a minha vida, as minhas experiências, os meus conhecimentos e saberes, e fui construindo o meu Portefólio. Sabia que não seria tarefa fácil. Fui persistente e trabalhei horas e horas na pesquisa e na produção do material que me permitisse completar o meu trabalho.
Os variadíssimos temas elaborados nas áreas de competências-chave de Cidadania e Profissionalidade, Sociedade, Tecnologia e Ciência, Cultura, Língua, Comunicação, contribuíram para uma vasta aprendizagem em saberes fundamentais. Por exemplo, no aperfeiçoamento da utilização de programas do computador como o PowerPoint, que não uso diariamente.
Na minha opinião, os Centros Novas Oportunidades vieram dar uma nova oportunidade às pessoas que, como eu, não puderam por uma razão ou outra, completar os seus estudos. Recomendo a todos que queiram tomar essa decisão que o façam, porque nunca é tarde para aprender. Basta para isso despenderem algum esforço e, sobretudo, muita força de vontade, para não desistirem à primeira dificuldade.
Completei esta etapa da minha vida e vou continuar a apostar na minha formação, pois gosto imenso de aprender e saber algo mais. Temos que nos adaptar e qualificar para darmos resposta às exigências do mercado de trabalho.
Termino deixando a mensagem de que “APRENDER NÃO OCUPA LUGAR”.

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