No passado dia 30 de junho, na Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, Joaquim Ferreira, formando do processo de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC) de nível secundário, dinamizou uma oficina OPA- Oportunidade, Partilha, Aprendizagem, subordinada aos instrumentos musicais e à música tradicional para adultos que estão a frequentar o nível básico.
Entre os assuntos abordados, destacam-se as diferenças entre a música tradicional e o folclore, e os instrumentos tradicionais do baixo Minho, nomeadamente o cavaquinho e a viola braguesa. Também foi feita a diferenciação da música tradicional com variações de região para região.
A plateia pôde apreciar diferentes acordes da viola braguesa e do cavaquinho, instrumentos trazidos pelo formando, que partilhou muitas experiências relacionadas com o mundo da música e do espetáculo no país e no estrangeiro. Segundo o dinamizador, a aprendizagem dos instrumentos musicais no seu caso e de muitos dos seus conterrâneos fez-se de forma empírica, com familiares e amigos que sabiam de ouvido alguns acordes, e que a partir daí animavam os serões e as festas da comunidade.
A aprendizagem musical, nos dias de hoje, tem como aliadas as novas tecnologias da informação e comunicação (TIC), com as quais os jovens têm grande contacto e aprendem a tocar instrumentos musicais rapidamente e com mais qualidade do que noutros tempos. Tal é o caso de um dos familiares dos adultos presentes na sessão que partilhou algumas melodias aprendidas de maneira autodidata, dada a ausência de escolas de música fora das grandes cidades, no qual foi acompanhado pelos presentes a quem previamente tinha sido distribuído um panfleto com letras e acordes dessas músicas tradicionais.
Entre outros benefícios para a aprendizagem da música, Joaquim Ferreira referiu o convívio com novas pessoas e culturas que lhe permitem alargar os horizontes, bem como as viagens que o levaram a conhecer outros lugares e povos.
No final, foi mencionado pelos presentes a necessidade de se valorizar e divulgar a música tradicional, elogiou-se as gerações de músicos mais jovens, pois têm mais conhecimentos de música o que lhes permita fazer melhores arranjos, incluir instrumentos clássicos na música tradicional ou vice-versa.
Agradecemos a todos o interesse e a disponibilidade manifestadas.
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